Os antigos gregos acreditavam que o fogo era um presente de um gigante chamado Prometeu que o roubou dos deuses e o deu para os homens. Por isso foi castigado. Acorrentado num penhasco, seu fígado era lentamente devorado por aves carnívoras e sua tortura era eterna porque seu fígado se regenerava e era atacado constantemente. Finalmente foi liberto por Hércules e se tornou um deus importante, o Deu do Fogo.
Essa lenda explicava como o fogo surgiu e assim foi controlado pela humanidade.Pelo menos no mundo grego essa estória era válida.
No resto do mundo, na mesma época o fogo era usado, porém não se davam conta de como ele havia sido controlado a primeira vez. Nem hoje sabemos. No entanto, atualmente contamos com a ciência para datar antigas ferramentas para faísca e antigos restos de fogueiras, principalmente em cavernas.
Através da datação científica pode-se comprovar a idade do carvão mais antigo encontrado resultante de uma fogueira intencional feita em uma caverna. Trata-se de restos de uma fogueira com cerca de 500 mil anos.
Assim o ser humano descobriu uma forma de aquecer seus corpos no inverno, assar carnes e mais tarde derreter metais para a preparação de ferramentas de trabalho ou armas de combate.
A história da metalúgica deve seu progresso ao domínio do fogo que foi, e ainda é, um forma eficaz no derretimento e fundição de metais.
Mais tarde o ser humano pode criar metais combinados dando ao produto as propriedades que mais se adequavam ao uso. Foi conhecendo novos metais que enriqueciam a variedade de ferramentas.
Mas não só de metais a civilização humana se beneficiou. Mesmo antes dos metais, o homem já usava madeiras e especialmente troncos de árvores para criarem canoas, casas e o princípio da roda. Descobriram que, ao invés de gastar horas e muito exercício físico para carregar algo pesado como um grande animal abatido ou as pedras para construção de edificações, era melhor usar troncos roliços que permitiam o transporte das cargas sem grande sacrifício.
Era esse o primórdio do que veio depois: A roda.
Assim como o tronco de madeira, a primeira roda também era de madeira. Um material mais moldável e leve que o metal. As rodas adquiriram rapidamente a forma de discos com um eixo que as ligava. Posteriormente sentiam a necessidade de tornar a roda cada vez mais produtiva e aprimorada. Descobriram os lubrificantes para atrito entre madeiras, vazaram as rodas e descobriram que madeiras mais macias serviam de amortecedor (O primeiro "pneu") amenizando as trepidações dos veículos.
No século XIX um veterinário escocês chamado Dunlop inventou o primeio pneu.
Vale lembrar que a palavra "Pneu" vem do grego "pneumáticus" que significa "sopro". Sendo assim as borrachas maciças usadas antes da invenção de Dunlop não eram chamados de pneus.
Até então as rodas eram envoltas por uma borracha sólida. Mas Dunlop, resolveu criar uma borracha inflável para a bicicleta do filho. Preferiu seguir a carreira de veterinário e vendeu sua invenção que não foi aceita de imediato pelos consumidores de automóveis.
Mais tarde sua invenção foi substituida por um pneu com uma câmara de ar no seu interior.
Charles Goodyear descobriu a vulcanização da borracha deixando o pneu muito mais duradouro. Surge a era dos pneus de baixa pressão e a partir de 1955 o pneu volta a perder a câmara visto que assim são mais resistentes e devem se ajustar muito bem ao aro para não vazarem.
Atualmente a roda já conta rolamentos selados, breios ABS e sensores de alerta.
Evolução da Roda:
Roda Usada em Ur, há 4.000 A.C. Roda grega do século VII A.C. ------- Roda do século IV A.C. ----------Roda de 6 raios, do século III A.C.
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