Traduzindo, significa "Análise de Tipos e Efeitos de Falhas".
É uma ferramenta usada por muitas empresas que pretendem atender os requisitos exigidos pelos seus clientes, mas é válido lembrar que se trata de uma ferrament cujo principal objetivo e entender as falhas que ocorrem na fabricação de um produto (em casos administrativos também) e conter falhas que ocorram e que, principalmente, ocorrerão.
Seu início data de 1949 no setor militar americano para estudar falhas em equipamentos militares. Posteriormente a NASA passou a usar os princípios. Em seguida a FORD também usou para fabricar veículos com maior segurança e atualmente é usado em todo mundo nos mais diversos setores.
O FMEA pode ser usado para a fabricação de produtos novos ou já existentes, sendo mais aplicado em produtos novos. O processo ou produto deve ser analisado por uma equipe de FMEA composta, de preferência, por colaboradores com especializações diversificadas para melhor entendimento das causas em potencial de falhas.
Uma falha numa indústria pode acarretar grandes prejuízos. Além disso a soma de pequenos prejuízos também é preocupante, por isso o FMEA, se bem aplicado, pode impedir despezas desnecessárias por parte da empresa como um "RECAL" ou afastar clientes que, mesmo sendo ressarcidos, ficarão desconfiados.
Usinagem
terça-feira, 14 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Lean Manufacturing
Conceito
Produzir bens de consumo visando a redução de perdas para melhor atendimento ao cliente no quesito entrega. Traduzindo significa "Manufatura Enxuta" ou "Manufatura Esbelta", visa levar a empresa a uma "organização enxuta" tornando todos os processos flexíveis para atender aos seus clientes.
O termo também possui outros nomes como "Lean Production", "Lean Thinking" ou simplesmente "Sistema Toyota de Produção".
Podemos dizer que o Lean Manufacturing é um processo maior que abrange processos menores também conhecidos mundialmente como o Sistema Kanban de Produção desenvolvido por Taiichi Onno, engenheiro conhecido mundialmente por popularizar o "Sistema Toyota de Produção.
Mas qual a relação entre Lean Manufacturing e Sistema Toyota de Produção?
Nenhuma. O conceito é antigo como já informado antes. Data da 2ª G.M. Logo após ela, no Japão, o sistema de produção enxuta foi inserida pelos EUA para ajudar na reconstrução do Japão desolado pela guerra que possuia baixo índice de industrialização e não possuia condições rápidas de se reerguer, produzir em massa e competir no mercado global. Na verdade o temro "Lean" surgiu na década de 80 quando o conceito foi mais aplicado e estudado, mas é apenas mais um nome para o Sistema Toyota de Produção.
William Edwards Deming
Guarde bem este nome. Foi o americano, famoso nos EUA por melhorar a produção em massa para a Guerra. Mas se destacou no Japão onde ensinou altos executivos a forma americana de produção através de estatística. Conheceu Walter Shewhart, criador do CEP (Controle Estatístico de Processo), no qual se inspirou.
Vale lembrar que a industrialização passou pelas seguintes fases (para melhor compreensão):
Artesanal - Baixa produção e alto custo
Produção em massa - Alta produção e alto custo
Produção Enxuta - Altra produção, alto custo e alta qualidade. Além de melhor qualificação do funcionário.
Mas vamos esclarecer as vantagens do sistema Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta):
1- Produção Integrada - Integração de todos os setores;
2- Baixo estoque e produção de acordo com a demanda (Kanban);
3- Maior inventimentos no controle da qualidade;
4- Trabalho organizado em equipes com baixa hierarquia;
5- Funcionários multifuncionais;
6- Eliminação de processos que não agregam valor.
Os tipos mais comuns de desperdícios combatidos pelo sistema:
1- Super produçã;
2- Tempo de espera;
3- Transporte;
4- Excesso de processos;
5- Inventário;
6- Defeitos:
Ferramentas "Lean":
1- Poka Yoke
2- 5S
3- Kanban
4- TPM - Manutenção Produtiva Total
5- CEP
6- Kaizen - Mudança para melhor, melhoria contínua.
Produzir bens de consumo visando a redução de perdas para melhor atendimento ao cliente no quesito entrega. Traduzindo significa "Manufatura Enxuta" ou "Manufatura Esbelta", visa levar a empresa a uma "organização enxuta" tornando todos os processos flexíveis para atender aos seus clientes.
O termo também possui outros nomes como "Lean Production", "Lean Thinking" ou simplesmente "Sistema Toyota de Produção".
Podemos dizer que o Lean Manufacturing é um processo maior que abrange processos menores também conhecidos mundialmente como o Sistema Kanban de Produção desenvolvido por Taiichi Onno, engenheiro conhecido mundialmente por popularizar o "Sistema Toyota de Produção.
Mas qual a relação entre Lean Manufacturing e Sistema Toyota de Produção?
Nenhuma. O conceito é antigo como já informado antes. Data da 2ª G.M. Logo após ela, no Japão, o sistema de produção enxuta foi inserida pelos EUA para ajudar na reconstrução do Japão desolado pela guerra que possuia baixo índice de industrialização e não possuia condições rápidas de se reerguer, produzir em massa e competir no mercado global. Na verdade o temro "Lean" surgiu na década de 80 quando o conceito foi mais aplicado e estudado, mas é apenas mais um nome para o Sistema Toyota de Produção.
William Edwards Deming
Guarde bem este nome. Foi o americano, famoso nos EUA por melhorar a produção em massa para a Guerra. Mas se destacou no Japão onde ensinou altos executivos a forma americana de produção através de estatística. Conheceu Walter Shewhart, criador do CEP (Controle Estatístico de Processo), no qual se inspirou.
Vale lembrar que a industrialização passou pelas seguintes fases (para melhor compreensão):
Artesanal - Baixa produção e alto custo
Produção em massa - Alta produção e alto custo
Produção Enxuta - Altra produção, alto custo e alta qualidade. Além de melhor qualificação do funcionário.
Mas vamos esclarecer as vantagens do sistema Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta):
1- Produção Integrada - Integração de todos os setores;
2- Baixo estoque e produção de acordo com a demanda (Kanban);
3- Maior inventimentos no controle da qualidade;
4- Trabalho organizado em equipes com baixa hierarquia;
5- Funcionários multifuncionais;
6- Eliminação de processos que não agregam valor.
Os tipos mais comuns de desperdícios combatidos pelo sistema:
1- Super produçã;
2- Tempo de espera;
3- Transporte;
4- Excesso de processos;
5- Inventário;
6- Defeitos:
Ferramentas "Lean":
1- Poka Yoke
2- 5S
3- Kanban
4- TPM - Manutenção Produtiva Total
5- CEP
6- Kaizen - Mudança para melhor, melhoria contínua.
domingo, 21 de abril de 2013
Processos de Usinagem
Processos
de Usinagem
Em
1942 um engenheiro chamado John T.
Parsons teve a idéia de usar computadores com tecnologia de cartöes perfurados
para calcular tragetórias de ferramentas. Mas foi somente em 1952 que a primeira máquina-ferramenta
foi demonstrada pelo M.I.T. (Massachusetts Institute of Technology).
Em
1955 a primeira máquina-ferramenta
NC é desenvolvida comercialmente pela empresa Giddings and Lewis. Se tratava de
uma fresadora com 5 eixos baseada na tecnologia de fitas magnéticas que
passaram a substituir os cartöes perfurados. Com uma mesa de 6` e 18` (1.98m e
5.96m) com dois cabeçotes cada um se movendo ao longo de dois eixos.
Em
1958, 16 anos após idealizar uma
máquina-ferramenta NC, John T. Parsons e Frank Stulen recebem a Patente
2.821.187 no dia 14 de janeiro.
Em
1968 a primeira máquina-ferramenta
NC (Numeric Computer - Computador Numérico), uma furadeira, chega ao Brasil.
Em
1972 a primeira MFNC é fabricada
nacionalmente pela empresa ROMI.
1- Quais
as principais diferencas entre uma torno NC e um comum (convencional)?
Os tornos NC possuem porta de proteçäo,
transportador de cavacos e o principal; um comando NC (CNC)
2- Quais a partes constituintes em comum
entre um torno comum e um NC?
Ambos possuem sistemas de fixaçäo
semelhantes com placas e castanhas. Possuem também, em comum, eixo-árvore,
porta-ferramentas, carro de ajuste longitudinal e transversal, cabecote móvel,
fuso, vara, guias, contra-ponto e freio.
3- Quais os tipos de acionamentos que temos
em um torno?
Um torno pode ter acionamentos com motores
AC (Corrente Alternada) monofásico ou trifásico. Um torno NC também deve
possuir acionamentos NC como sermotores, motores lineares e motores de torque.
4- Qual a diferenca entre as guias de um
torno convencional e um NC?
Os tornos NC podem possuir guias planas ou
inclinadas. Os tornos comuns apenas guias planas. Lembrando que as guias podem
ser de "escorregamento" ou de "elementos rolantes".
5- Quais os 3 tipos mais comuns de placas
para tonos?
Säo as placas lisas, com 3 e com 4
castanhas.
6- Como um torno realiza movimentos com
precisäo pelas guias?
Isso é possível porque nas guias dos tornos
NC estäo divisöes, que säo rastros da escala de mediçäo. O carro montado na
guia possui um leitor ötico que lë essas divisöes e envia os sinais eletronicamente
para os acionamentos CNC que realizaräo movimentos lineares ou rotativos,
dependendo do acionamento, sobre fusos ou engrenagens que, por sua vez moveräo
o carro até o destino na velocidade específica.
Já em tornos convencionais o movimento do
carro sobre a guia é realizado manualmente através de manivelas aclopadas a
fusos e engrenagens ou o movimento é realizado simultaneamente com a rotaçäo da
placa, é o chamado de movimento automático.
7- Como säo as mediçöes diretas e
indiretas?
Neste caso o termo "mediçäo" se
refere à mediçäo feita nas guias para permitir o movimento da ferramenta. A
mediçäo é direta ocorre nos tornos NC com leitores óticos. A mediçäo indireta
ocorre nos tornos convencionais. Indireta porque o posicionamento do carro näo
é reconhecido diretamente como nos tornos NC. Primeiro um eixo de esferas
circulantes faz girar um disco de impulso que só depois é criado o movimento da
ferramenta sobre o carro.
8- O que säo "pontos-zero" e
quais säo os tipos?
Os "pontos-zero" säo pontos
iniciais de uma coordenada. Tal coordenada pode ter 2 ou mais eixos imaginários
(plano cartesiano). Um torno CNC precisa saber onde está a ponta do inserto da
ferramenta (ponto-zero da ferramenta),
mas também precisa saber onde está a peça (ponto-zero
da peça). Como a peça e a ferramenta poder ser trocadas entäo seus
pontos-zero säo definidos manualmente através de cálculos realizados
manualmente através do painel CNC pelo operador da máquina. Porém existem
outros dois tipos de pontos-zeros que näo se alteram (salvo em casos de
problemas técnicos que precisem ser redefinidos) como o ponto-zero da máquina (atrás da placa) e ponto-zero do porta-ferramenta (atrás da ferramenta).
Entäo temos 4 tipos de pontos-zero: Zero da
máquina, zero do porta-ferramenta, zero da ferramenta e zero da peça.
9 - O que significa CNC e qual sua
importãncia?
Significa Comando Numérico Computadorizado ou, como alguns
preferem, Controle Numérico Computadorizado. Um CNC permite a automatização da maioria dos
movimentos mecänicos através de sistemas eletrönicos. Facilita o controle de
todo o processo de usinagem como movimentos lineares e circulares e fornece
funções secundárias impossíveis de serem alcançadas num torno comum. Além disso uma MF-CNC
(Máquina-ferramenta CNC) informa o andamento do processo de usinagem e suas
condições de uso atravës de uma interface (monitor) permitindo ajustes rápidos
pelo operador.
10 - Como se classificam as informações
numa MF-CNC?
Uma MF-CNC pode ter dois tipos de
informações. As informações primárias
são informormam sobre as condições dos principais movimentos da máquina
(rotação, movimentos lineares, incrementos, sincronismos entre os eixos,
acelerações e velocidades de avanços). As informações
secundárias säo restritas de MF-CNC (apesar de possuir os dois tipos) e
abrangem refrigerações, troca de ferramentas, transporte de cavacos, pressão
pneumática ou hidráulica.
11- O que é uma
"malha" numa MF-CNC e quais são os tipos?
Numa MF-CNC malha é um circuíto (esquema)
por onde percorrem as informações de posição, velocidade ou equivalentes. Uma
malha é composta de diversos componentes com funções específicas que permitem a
execução dos movimentos de toda a máquina. Há dois tipos de malhas numa MF-CNC:
A "malha aberta" não exige a realimentação da posição e deslocamento
é controlado pelos pulsos enviados aos acionamentos. Numa "malha
fechada" existe essa necessidade de realimentação das informações, por
isso esse tipo de malha possui mais componetes eletrönicos, sendo os dois principais
para referëncia de posição e velocidade.
Principais Comandos ISO (Para CNC):
O - Comando livre (Geralmente é o offset)
S - Rotaçäo da placa (RPM)
T - Ferramenta
U,
V, W - Eixos secundários (X, Y, Z)
X,
Y, Z - Eixos principais, eixos das coordenadas
% - Parada de programa
( ) - Comentários
Funçöes G em tornos CNC
G00
- Movimento (Interpolaçäo) linear rápido
G01
- Movimento (Interpola;áo) linear controlado
G02
- Interpolaçäo circular horária com avanço
programado
G03
- Interpolaçäo circular anti-horária com avanço programado
G04
- Cavidade
G07
- Eixo de interpolaçäo imaginário (Seno)
G09
- Curva
G10 - Parada exata
G11 - Ativa sobre-metal
G12 - Desativa sobre-metal
G20 - Dimensöes em polegadas
G21 - Dimensöes em milímetros
G22 - Limite de movimentos ligados
G23 - Limite de movimentos desligados
G27 - Verificaçäo de ponto de segurança
G28 - Retorno ao ponto de segurança
G29 - Retorno do ponto de segurança
G30 - Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de segurança
G31 - Desativa funçäo
G32 - Funçäo rosca
G34 - Execuçäo de rosca de passo variável
G35 - Compensaçäo de ferramenta em X
G37 - Compensaçäo de ferramenta em Z
G40 - Compensaçäo de raio de ferramenta
G41 - Cancela G40
G42 - Compensaçäo de raio de ferramenta à esquerda
G43 - Compensaçäo de raio de ferramenta à direita
G50 - Programaçäo do zero absoluto
G65 - Chamada de macro simples
G66 - Chamada de macro customizado
G67 - Cancela G66
G68 - Liga imagem espelhada para tornos de duas torres
G69 - Desliga imagem espelhada
G70 - Ciclo de acabamento
G71 - Ciclo de desbaste
G72 - Ciclo de faceamento
G73 - Repetiçäo de um padräo de movimentaçäo
G74 - Furaçäo no eixo Z
G75 - Cavidade no eixo X
G76 - Ciclo de usinagem de rosca
G90 - Ciclo de corte A
G92 - Ciclo de usinagem de rosca
G94 - Ciclo de corte B
G98 - Avanço em mm\min
G99 - Avanço em mm\rotaçäo
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
GD&T - Tolerâncias Geométricas
Qual a importância do GD&T?
Primeiramente precisamos saber o que significa GD&T.
GD&T é a abreviação
de "Geometric Dimensional and Tolerance" que, traduzido,
significa "Dimensão Geométrica e Tolerância" ou mais corretamente
"Dimensionamento Geométrico e Toleranciâmento" porque a GD&T não
apenas identifica elementos geométricos no desenho da peça, mas também
determina como isso deve ser feito.
A GD&T tem
mais de 70 anos e surgiu durante a 2ª Guerra Mundial quando um engenheiro naval
do Reino Unido chamado Stanley Parkey
percebeu que algumas peças rejeitadas na produção ainda permitiam
uma correta montagem. Mas não era uma falha na inspeção da qualidade, aliás, a
inspeção seguia o procedimento corretamente. A falha estava em uma zona de
toleranciamento com limites incorretos.
A "Zona
de Toleranciamento" é uma área hipotética onde o elemento medido pode
variar sem prejudicar sua função (uma montagem por exemplo em outra peça).
Um bom exemplo,
e simples, que demonstra perfeitamente, sem complicações, como a tolerância
geométrica é mais eficaz é a zona de tolerância em um dimensionamento clássico
que possui uma área com formato quadrado quando se trata do desvido do
centro de um furo.
Nesse mesmo
exemplo, o campo (zona, área) de tolerância geométrico é redondo e
envolve toda área da tolerância chamada de tolerância clássica, que fica
circunscrita na área geométrica. Com isso a área de variação do centro do furo
pode variar 57% a mais reduzindo o rejeito de peças.
Assim como GD&T tem um significado o seu
antecessor, e ainda muito usado, CD&T também tem e significa "Classical
Dimensional and Tolerance", ou
seja, "Dimensionamento Clássico e Toleranceamento".
Parker, o
engenheiro civíl criador da GD&T percebeu que o CD&T servia para
aplicação em apenas um produto com dimensões nominais e são incapases de
distinguir entre as características de referência e recursos controlados e,
pior ainda, são incapazes de definir sistemas de coordenadas.
Isso se deve ao
fato do CD&T ser baseado inteiramente em um sistema cartesiano para
controlar geometricamente a peça. O mesmo não ocorre no GD&T onde elementos
distintos da peça são tolerados e associados permitindo o correto controle de
qualidade.
" GD&T é uma representação do desenho normatizado"
Normatização:
Como muitos procedimentos na área da produção em
série, a GD&T também é normalizada por um conjunto de normas ISO ou através
de uma norma chamada ASME Y14.5 que se tornou preferida ao redor do
mundo começando pelos EUA devido a sua estabilidade, ênfase na obtenção do
projeto, a definição matemática e a tradução para vários idiomas. A versão corrente é a ASME Y14.5/2009.
A GD&T é bem
complexa comparada com a simplicidade de sua "irmã mais velha", a
CD&T. Por isso é necessário um estudo intensivo tanto na teoria quando na
prática para a melhor absorção de
conhecimento na interpretação dos elementos de um projeto e principalmente na
criação desse projeto baseado no Dimensionamento Geométrico.
Cada vez mais as
empresas lançam mão dessa importante ferramenta para redução de seus rejeitos e
cumprir requisitos exigidos por clientes em busca de produtos com melhor
intercambialidade, principalmente nos setores automobilísticos e aeroespaciais.
Em suma, a
GD&T é a forma mais detalhada e padronizada para representar e controlar as
características funcionais e geométricas de um produto.
Como já
informado antes, e compreensão completa da GD&T permite um produto livre de
defeitos e torna uma negociação com o
cliente mais precisa atendendo suas necessidades com mais alcançe.
=======================================================================
Fontes de pesquisa: ABNT - NBR 6409 de 1997
As tolerâncias geométricas resultaram da impossibilidade de fornecer exatidão nas tolerâncias convencionais (tolerâncias lineares ou classicas) , ou seja, às vezes é necessário combinar duas ou mais dimensões de um produto fabricado para garantir a perfeita montagem posterior.
As tolerâncias geométricas podem de: Forma, Orientação, Posição e Batimento.
Assim como todo um processo de uma fábrica, as TGs também são normalizadas pela ABNT.
Neste caso a norma é NBR6409:1996
Para iniciar a leitura adequada num desenho com TG devemos identificar qual é o Elemento de Referência e qual é o Elemento Tolerado.
Elemento de Referência: É o elemento real a partir do qual as tolerâncias de Forma, Orientação, Posição e Batimento são associadas.
Elemento Tolerado: É o elemento real do desenho (projeto) associado à referência.
A necessidade de se aplicar tolerâncias de forma e posição é para garantir a intercambiabilidade (montagem), requisitos funcionais e processos de manufatura.
Não é necessário criar uma nova usinagem ou um novo tipo de medição em todos os casos.
Um elemento pode ser um plano, um ponto, uma linha ou uma superfície.
Numa TG o elemento tolerado deve estar dentro de uma área específica, como dito antes, para garantir sua montagem, função ou manufatura corretas.
O campo de tolerância de um elemento tolerado pode ser:
Uma área dentro de um círculo (circunscrito)Uma área entre dois círculos concêntricos (que tem o mesmo centro)
Uma área entre duas linha envolventes ou paralelas.
Um espaço entre um cilindro ou entre dois cilindros coaxiais (que tem o mesmo eixo)
Um espaço entre dois planos enolventes ou paralelos.
Um espaço dentro de um paralelepípedo.
As dimensões medidas de uma peça fabricada não podem ultrapassar os limites dessas áreas e espaços denominados de "envolvente de forma perfeita".
Orientação, Posição e Batimento sempre exigem dois elementos associados para entender a TG.
A tolerância de forma podem ser de:
Retitude
Planeza
Circularidade
Cilidrincidade
Perfil de Linha Qualquer
Perfil de Superfície Qualquer
A tolerância de Orientação podem ser de:
Paralelismo
Perpendicularidade
Inclinação
A tolerância de Posição podem ser de:
Posição
Concentricidade
Coaxilidade
Simetria
A tolerância de Batimento pode ser:
Circular
Total
Perfil de Linha Qualquer e Pefil de Superfície Qualquer são as únicas TGs que podem ter um elemento isolado ou referencia e tolerado juntos.
O elemento tolerado sempre possui uma seta em sua superfície no desenho a ser interpretado para a produção da peça e o elemento de referência possui uma seta invertida, um pequeno triângulo.
A letra do elemento tolerado deve ser identificada através de uma linha de chamada com uma seta na ponta (como já descrito). Tal seta deve tocar o elemento tolerado ou tocar uma linha que se prolonga do ET.
Exemplo da correta aplicação da linha de chamada para legendas de TGs.
A legenda pode se extender a partir da superfície do elemento, de um prolongamento dele, a partir da linha de chamada de uma cota linear ou de uma linha de centro. Veja as figuras das aplicações
A legenda (caixa) com as informações básicas e resumidas das TGs deve ser dividida por características e deve respeitar uma ordem;
- O símbolo da TG
- A dimensão linear do elemento
- A letra que identifica o elemento tolerado
No caso acima temos uma tolerância associada de posição, seguido da tolerância linear 0,1, seguido de A,C e B que são 3 elementos tolerados. Lembrando que o elemento que receber esta caixa é o elemento de referência e os que receberem as letras são os tolerados. Quando a tolerância linear receber o símbolo de diâmetro significa que o elemento de referência é curvo (uma superfície curva circular ou cilíndrica).
Acima da caixa pode conter informações também, como a quantidade de furos aos quais essa legenda se aplica:
A forma do elemento é descrita próximo à caixa também:
Caso haja necessidade de duas ou mais TGs no mesmo elemento de referência podemos fazer assim:
Nesse caso, observe que há duas TG, ou seja, duas legendas (quadros). No primeiro temos uma TG de circularidade não associada com TL de 0,01 (1 centésimo de mm) e no segundo temos uma TG de paralelismo com TL de 0,06 (6 centésimos de mm) associada ao elemento tolerado (ET) B.
Incerteza de medição
Devemos avaliar e expressar corretamente uma medição. Mesmo que os componentes de erro tenham sido avaliados e as correções devidas aplicadas ainda não dá para se confiar no resultado. Por isso o conceito de "incerteza" é uma idéia nova no ramo da metrologia e pode ser quantificável.
No egito antigo, para que o homem pudesse erguer as pirâmides precisava criar blocos com uma precisão relativa, assim todas as peças se encaixariam. Segundo os cálculos, os blocos tinham 1200mm com variação de 15mm apenas.
Para dar início a este estudo devemos relembrar o seguinte:
Medição: O objetivo de uma medição é determinar o valor de uma grandeza específica..
Continua....
No egito antigo, para que o homem pudesse erguer as pirâmides precisava criar blocos com uma precisão relativa, assim todas as peças se encaixariam. Segundo os cálculos, os blocos tinham 1200mm com variação de 15mm apenas.
Para dar início a este estudo devemos relembrar o seguinte:
Medição: O objetivo de uma medição é determinar o valor de uma grandeza específica..
Continua....
Trabalho em Altura
No setor de usinagem de uma empresa é necessária a criação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Para isso criei um tópico referente aos trabalhos em alturas. Um resumo importante para quem deseja se integrar à CIPA da empresa e precisa se inteirar a esse respeito.
Trabalhos em altura exigem medidas de proteção para o trabalhor, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco com uma autorização através de uma Permissão de Trabalho
Aplicação:.
Se aplica para trabalhos com escada, cordas, andaimes, empilhadeiras e torres
Permissão de trabalho (autorização):
É um checklist contendo todas as verificações iniciais para a execução do trabalho.
3 vias (1 no local de trabalho, 1 para o responsável pela autorização e 1 arquivada)
Resisitos mínimos para a execução
Relação dos envolvidos e suas autorizações
Assinada pelo responsável da autorização
Ter validade (Duração, turno)
Encerrada após o término do trabalho
Arquivada para rastreio futuro.
Quem é capaz de realizar trabalhos em altura?
Aquele que foi treinado, cuja saúde foi avaliada e que possua anuência formal da empresa.
Qual avaliação é necessária para se trabalhar em altura?
Fatores psicossociais, exame médico voltado às patologias pertinentes ao trabalho.
Onde confirmar que um funcionário está apto para este tipo de trabalho?
Sua aptidão, após as avaliações, será consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador arquivado pela empresa.
Qual a medida adequada para o trabalho em altura?
1- Primeiramente deve-se evitar o trabalho em altura quando houver alternativa.
2- Quando não houver, eliminar os riscos para o trabalho em altura.
3- Quando não for possível eliminar os riscos, minimizá-los.
Quais os riscos para um trabalho em altura?
Queda do trabalhador e objetos. O risco também se aplica às pessoas do chão.
O empregador deve:
Garantir a segurança:
Com a Anállise de Risco (AR) ou Permissão de Trabalho (PT)
Desenvolver Procedimento Operacional
Adotar providências necessárias e acompanhar o cumprimento das normas da empresa contratada.
Fornecer informações atualizadas ao trabalhador sobre riscos e medidas de controle.
Garantir a proteção antecipada.
Suspender trabalhos em altura sem a segurança adequada.
Controlar quem é autorizado ao trabalho.
Garantir supervisor para os trabalhos.
Oferecer treinamento inicial e bienal de no mínimo 16 horas.
(Caso não houver alteração na atividade não há treinamento bienal)
Avaliar condições do trabalhador periodicamente para os riscos envolvidos.
Elaborar um meio prático de identificar o que cada funcionário está autorizado desempenhar.
O trabalhador deve:
Colaborar com as medidas de segurança.
Suspender o trabalho com surgimento de riscos não previstos e alertar ao superior.
Zelar pela sua segurança e dos colegas de trabalho.
Treinamento:
Entender as normas, Análise de Riscos, Medidas de Controle, Equipamentos, tipos de acidentes, resgate, primeiros-soccoros, proteção individual e coletiva.
No treinamento é instruído o uso adequado dos equipamentos de segurança.
A carga horária deve ser de no mínimo 16 horas. Além disso deve atender a situação que motiva.
"Deve ser realizada durante o horário normal de trabalho"
Quem ministrar o treinamento deve estar capacitado no assuto e ser acompanhado por um profissional qualificado em segurança do trabalho.
É obrigatório a emissão de certificado com nome, conteúdo, carga horária, data, local do treinamento, nome e qualificaçãod os instrutores e assinatura do responsável.
O certificado é entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.
Exame de saúde ocupacional:
Além do treinamento, o funcionário passa por uma avaliação de saúde psicossocial e exames de patologias referentes ao trabalho em altura. Tudo baseado no PCMSO (Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional)
Procedimento operacional:
Assim como qualquer outra atividade profissional rotineira, o trabalho em altura rotineiro exige um documento contendo todo o procedimento do trabalho contendo:
1- Diretrizes e requisitos da tarefa;
2- Orientações gerenciais;
3- Detalhamento da tarefa;
4- Medida de controle dos riscos (Análise de Riscos);
5- Condições Impeditivas;
6- Equipamentos coletivos e individuais
7- Competencias e responsabilidades.
(Para atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho)
Análise de Risco:
Deve ser comtemplada no procedimento operacional
Deve preceder todo trabalho em altura
Considerar:
Deve ser executado no local da atividade e seu entorno
Isolar a área e sinalizar no entorno da área para o trabalho.
Autorização dos envolvidos
Estabelecimento de pontos de ancoragem.
Condições meteorológicas adversas.
Seleção, inspeção, uso, limitaão dos EPC e EPI
Primeiros socorros e resgate de acidentados
Riscos adicionais e condições impeditivas
Sistema de comunicação
Permissão de trabalho para trabalhos em altura não rotineiros
Equipamentos de segurança:
Ancoragem - Selecionados considerando conforto e resistência.
Devem abranger os riscos diretos e adicionais.
Inspecionados sempre antes do uso em alturas. Separar os inconformes.
Os cintos de segurança e talabartes devem ser inutilizados se sofrerem queda ou impacto.
Registrar as inspeções
O cinto de segurnça deve ser do tipo paraquedista.
Pode-se utilizar sistema alternativo que substitua do cabo de segurança não conforme.
O talabarte deve ser fixado acima da cintura do trabalhador para minimar a queda.
Na falta do talabarte usar sistema amortecedor/atenuador.
Pontos de ancoragem devem ser inspecionados por profissinal legalmente habilitado.
Ancoragem (Toda a estrutura: cabo, cinto e ponto de aeve suportar minimo de 1500kgf
Estabelecer e registrar dados dos pontos de ancoragem definitivos.
Emergência e Salvamento:
Incluir no plano de emergência da empresa
Qualificar funcionários
Padronizar métodos de resgate
Selecionar funcionários aptos fisica e mentalmente
Trabalho em Altura
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST).
"Todo trabalho em altura deve ser planejado e executado por trabalhador capacitado e autorizado"
Trabalhos em altura exigem medidas de proteção para o trabalhor, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco com uma autorização através de uma Permissão de Trabalho
Aplicação:.
Se aplica para trabalhos com escada, cordas, andaimes, empilhadeiras e torres
Permissão de trabalho (autorização):
É um checklist contendo todas as verificações iniciais para a execução do trabalho.
3 vias (1 no local de trabalho, 1 para o responsável pela autorização e 1 arquivada)
Resisitos mínimos para a execução
Relação dos envolvidos e suas autorizações
Assinada pelo responsável da autorização
Ter validade (Duração, turno)
Encerrada após o término do trabalho
Arquivada para rastreio futuro.
Todo trabalho em altura deve ser evitado sempre que houver alternativa.
Quem é capaz de realizar trabalhos em altura?
Aquele que foi treinado, cuja saúde foi avaliada e que possua anuência formal da empresa.
Qual avaliação é necessária para se trabalhar em altura?
Fatores psicossociais, exame médico voltado às patologias pertinentes ao trabalho.
Onde confirmar que um funcionário está apto para este tipo de trabalho?
Sua aptidão, após as avaliações, será consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador arquivado pela empresa.
Qual a medida adequada para o trabalho em altura?
1- Primeiramente deve-se evitar o trabalho em altura quando houver alternativa.
2- Quando não houver, eliminar os riscos para o trabalho em altura.
3- Quando não for possível eliminar os riscos, minimizá-los.
Quais os riscos para um trabalho em altura?
Queda do trabalhador e objetos. O risco também se aplica às pessoas do chão.
"Considera-se trabalho em altura todo aquele cuja queda pode provocar lesões"
O empregador deve:
Garantir a segurança:
Com a Anállise de Risco (AR) ou Permissão de Trabalho (PT)
Desenvolver Procedimento Operacional
Adotar providências necessárias e acompanhar o cumprimento das normas da empresa contratada.
Fornecer informações atualizadas ao trabalhador sobre riscos e medidas de controle.
Garantir a proteção antecipada.
Suspender trabalhos em altura sem a segurança adequada.
Controlar quem é autorizado ao trabalho.
Garantir supervisor para os trabalhos.
Oferecer treinamento inicial e bienal de no mínimo 16 horas.
(Caso não houver alteração na atividade não há treinamento bienal)
Avaliar condições do trabalhador periodicamente para os riscos envolvidos.
Elaborar um meio prático de identificar o que cada funcionário está autorizado desempenhar.
O trabalhador deve:
Colaborar com as medidas de segurança.
Suspender o trabalho com surgimento de riscos não previstos e alertar ao superior.
Zelar pela sua segurança e dos colegas de trabalho.
Treinamento:
Entender as normas, Análise de Riscos, Medidas de Controle, Equipamentos, tipos de acidentes, resgate, primeiros-soccoros, proteção individual e coletiva.
No treinamento é instruído o uso adequado dos equipamentos de segurança.
A carga horária deve ser de no mínimo 16 horas. Além disso deve atender a situação que motiva.
"Deve ser realizada durante o horário normal de trabalho"
Quem ministrar o treinamento deve estar capacitado no assuto e ser acompanhado por um profissional qualificado em segurança do trabalho.
É obrigatório a emissão de certificado com nome, conteúdo, carga horária, data, local do treinamento, nome e qualificaçãod os instrutores e assinatura do responsável.
O certificado é entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.
Exame de saúde ocupacional:
Além do treinamento, o funcionário passa por uma avaliação de saúde psicossocial e exames de patologias referentes ao trabalho em altura. Tudo baseado no PCMSO (Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional)
Procedimento operacional:
Assim como qualquer outra atividade profissional rotineira, o trabalho em altura rotineiro exige um documento contendo todo o procedimento do trabalho contendo:
1- Diretrizes e requisitos da tarefa;
2- Orientações gerenciais;
3- Detalhamento da tarefa;
4- Medida de controle dos riscos (Análise de Riscos);
5- Condições Impeditivas;
6- Equipamentos coletivos e individuais
7- Competencias e responsabilidades.
(Para atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho)
Análise de Risco:
Deve ser comtemplada no procedimento operacional
Deve preceder todo trabalho em altura
Considerar:
Deve ser executado no local da atividade e seu entorno
Isolar a área e sinalizar no entorno da área para o trabalho.
Autorização dos envolvidos
Estabelecimento de pontos de ancoragem.
Condições meteorológicas adversas.
Seleção, inspeção, uso, limitaão dos EPC e EPI
Primeiros socorros e resgate de acidentados
Riscos adicionais e condições impeditivas
Sistema de comunicação
Permissão de trabalho para trabalhos em altura não rotineiros
Equipamentos de segurança:
Ancoragem - Selecionados considerando conforto e resistência.
Devem abranger os riscos diretos e adicionais.
Inspecionados sempre antes do uso em alturas. Separar os inconformes.
Os cintos de segurança e talabartes devem ser inutilizados se sofrerem queda ou impacto.
Registrar as inspeções
O cinto de segurnça deve ser do tipo paraquedista.
Pode-se utilizar sistema alternativo que substitua do cabo de segurança não conforme.
O talabarte deve ser fixado acima da cintura do trabalhador para minimar a queda.
Na falta do talabarte usar sistema amortecedor/atenuador.
Pontos de ancoragem devem ser inspecionados por profissinal legalmente habilitado.
Ancoragem (Toda a estrutura: cabo, cinto e ponto de aeve suportar minimo de 1500kgf
Estabelecer e registrar dados dos pontos de ancoragem definitivos.
Emergência e Salvamento:
Incluir no plano de emergência da empresa
Qualificar funcionários
Padronizar métodos de resgate
Selecionar funcionários aptos fisica e mentalmente
O Paquímetro
O paquímetro é um
instrumento de medição que usa o princípio do "nônio" e
"Vernier".
É usado para realizar
medições externas, internas e de profundidades.
O termo
"Nônio" é devido ao matemático português Pedro Nunes da Universidade
de Coimbra que viveu de 1492 a 1577.
Já o termo
"Vernier" vem do geômetra Pierre Vernier (1580 a 1637)
Normalmente o aço é o
material que compõe os paquímetros.e aço inoxidável para os paquímetros de
melhor qualidade.
Os aços são temperados
e estabilizados para adquirirem a configuração adequada de dureza,
indeformabilidade devido ao tempo de uso.
Partes integrantes:
Face de medição
externa, interna e de ressaltos
Orelhas, cursor e
impulsor
Parafuso de fixação
Nônio ou Vernier
(Régua).
Bico fixo e bico móvel
Régua principal
(escala) e Vareta de profundidade
Escala principal e escala de Vernier
Resumidamente há duas
partes principais no paquímetro: A régua (parte maior contento a escala) e o
cursor.
Diferentemente de uma
régua comum, o paquímetro apresenta além da régua principal (escala) um cursor
onde há a escala secundária denominada Nônio ou Vernier.
Há dois tipos de
unidades: Milímetros e polegadas.
Iniciando a leitura da medida:
O primeiro passo para
identificar uma medida após a medição é ler do zero da escala principal para o
zero do nônio e em seguida verificar qual traço do nônio coincide com um traço
da escala principal.
Na unidade milimétrica
conta-se a quantidade de traços do zero da escala principal para o zero da
escala de Vernier. Adicione ao número de traços a quantidade de zeros de acordo
com a resolução do paquímetro.
Uma dica é observar o
encontro do traço zero do nônio indica que o traço 10 também coincide com um
traço da escala principal.
Quando o traço do zero
do nônio não coincide com nenhum traço da escala principal, ou seja, fica entre
dois traços, o procedimento é contar os traços entre o zero da escala principal
ao traço que fica à esquerda do zero do nônio. Para determinar a parte decimal
veja qual traço do zero do nônio coincide com um traço da escala principal.
Número de Zeros para adição na parte decimal.
1mm/10 = 0,1 mm -
Soma-se 1 zero
1mm/20 = 0,05 mm -
Soma-se 2 zeros
1mm/50 = 0,02 mm -
Soma-se 2 zeros
Correta medição:
Nas medições de
diâmetros internos é necessário verificar se as orelhas do paquímetro estão
alinhadas corretamente com o furo e que estejam no centro do diâmetro.
Nas medições de
diâmetro externo também é necessária a correto alinhamento e esquadrejamento do
paquímetro na superfície externa.
Quanto à medição de
profundidades, a vareta de profundidade deve estar paralela ao sentido
longitudinal da altura a ser medida.
As faces de medição
interna e externa devem abranger o máximo possível da superfície usinada para
haver uma medida mais exata e uniforme. Pode-se usar as pontas das orelhas
apenas para verificar despontamentos.
Conservação e Manipulação Correta:
· Diariamente verificar a integridade do
paquímetro da seguinte forma:
· Verificar se o movimento do cursor é suave por
toda a extensão da régua principal
· Evitar choquer, arranhões e oxidações.
· Limpar o paquímetro periodicamente evitando
depósito de sujeira que venha a obstruir o movimento do cursor.
· Não medir sobre rebarbas. As rebarbas danificam
as faces de medição e as desgastam mais rapidamente. Além disso altera a medida
real da peça.
· Usar o paquímetro apenas para medir. Outros
usos como traçar riscos, retirar cavacos entre outros podem danificar o mesmo.
· Colocar o paquímetro em um local livre de
contatos com objetos, principalmente abrasivos como limas e lizas e também
longe de locais passíveis de quedas. Isso vale para todos os equipamentos de
medição que exigem o mesmo tratamento.
· A leitura da medida deve ser feita frontalmente
evitando o "Desvio de Paralaxe", ou seja, o desalinhamento dos traços
vistos em diagonal.
· Medir mais próximo possível da régua principal
para evitar a inclinação do cursor durante a leitura.
· Levar o paquímetro à peça para medir e não ao
contrário.
· Nunca deixe o paquímetro com o parafuso de
fixação fixo.
Tipos
de paquímetros
Há uma gama de
paquímetros disponíveis para as mais variadas necessidades. Dentre todos o que
mais se destaca é o paquímetro quadrimensional. É o mais simples, porém o mais
usado por garantir a medição da maioria das geometrias. O paquímetro
quadrimensional possui este nome por oferecer quatro tipos de medições. Além das
medidas de superfícies planas ou diâmetros, há paquímetros especiais para
medidas em roscas, rodas dentadas ou ranhuras. Cada caso exigindo uma face de
medição diferenciada.
Quanto à capacidade,
ou seja, a dimensão máxima que pode medir pode variar de 150mm até 3000mm sendo
que a partir de 500mm são considerados paquímetros especiais.
Paquímetro Universal
É uma paquímetro com
as partes essenciais para a medição como mostrado anteriormente. Este tipo de
paquímetro possui quatro modos de medição (externa, interna, profundidades e
alturas). Porém ainda é limitado. Abaixo seguem os paquímetros com partes exclusivas
para medições específicas que um Paquímetro Universal não abrange.
Paquímetro com Leitura Digital Eletrônica
Os paquímetros
digitais oferecem uma vantagem em comparação com os paquímetros convencionais
porque a medida obtida é mostrada no formato digital acelerando a leitura e
impedindo uma possível leitura errada.
Paquímetro com Leitura Digital (Modo Solar)
Além da interface
digital, este paquímetro dispensa o uso de bateria usando a energia fotônica
tanto do sol quanto da iluminação por qualquer tipo de lâmpada. Elimina também
o Erro de Paralaxe e imprecisão dos traços da régua e do nônio. O visor é
composto por LCD (Liquid Crystal Display - Visor de Cristal Líquido). E o mais
importante, pode oferecer mais exatidão como 0,01 ou 0,005mm.
Paquímetro com Relógio e Contador Mecânico
É um exemplo de
instrumento de medição que oferece dois modos de leitura garantindo mais
exatidão ou diversidade na leitura. A medida obtida pode ser lida em um dos
mostradores.
Paquímetros para Serviços Pesados
Utilizados para
dimensões grandes. São instrumentos de medida que variam de 300mm a 5000mm.
Possuem partes reforçadas e no lugar das orelhas possuem bicos resistentes.
Paquímetro de Profundidade
Usado para medir
profundidades sem orelhas ou bicos em uma escala central. Possui um cursor de
duas bases simétricas. Enquanto a base da ponta da régua central apoia em uma
superfície de um objeto a ser medido, as bases do cursor apoiam em outra
superfície superior para fechar a medida da altura. Os paquímetros de
Profundidade geralmente tem uma régua maior que os paquímetros de orelhas e
bicos.
Paquímetro para Peças Maleáveis
Algumas peças possuem
uma composição de materiais menos rígidos que o metal comumente usado na
metalúrgia. É o caso de alguns plásticos ou composites. Para a medição desses
materiais há instrumentos de medição adequados. É o caso desse paquímetro que
possui um dispositivo que permite ajustar a pressão do cursor.
Paquímetro com Bico de Medição Articulado
O bico de medição
deste tipo de paquímetro pode se mover até 90 graus numa articulação tipo
dobradiça. Indicado para medições entre faces de diâmetros.
Paquímetros com Bicos de Formas Especiais
Há uma gama imensa de
paquímetros modificados ou de fábrica que atendem as mais variadas
necessidades. São utilizados em dimensões de difícil acesso como diâmetro de
canais, distância entre canais e espessuras de paredes.
Assinar:
Postagens (Atom)